Em
Camocim é bem desconhecido o esporte de aeromodelismo, pois a única equipe formada
é composta por quatro membros, sendo que os mesmo que constroem seus próprios
aeromodelos, em Camocim é mais viável o aeromodelo
elétrico por conta da sua praticidade de voo e custos benefícios de
equipamento.
O ano que deu início aos aeromodelos foi em 2013, no ano de 2016 começou
a prender a traves dele, e daí começou a fazer seus aéreos e também a chamar mais
pessoas que se interessassem pelo hobby, aprender a voar e a fazer seus
próprios aeromodelos, então desde 2016 está divulgando o esporte para atrair
novos adeptos para a prática do esporte.
A equipe já foi
para eventos em Ubajara que se chama AEROFEST, foram representando Camocim, é um
evento de demonstração aérea acrobacias e muito mais, muitos atletas de todo o Brasil vai pra lá representando suas cidades e suas equipes de aeromodelos.
Existem algumas categorias
do esporte os principias são:
VCC ou U/Control – Trata-se do voo circular controlado.
Nesta categoria, o aeromodelo e aeromodelista ficam ligados por meio de cabos
(de 15 a 18 metros de comprimento);
Radio controlado – Nesta categoria, o aeromodelo é
controlado por meio de um transmissor de radiofrequências
Voo livre – Depois de lançado, o aeromodelo
não sofre mais nenhuma interferência do aeromodelista. Nesta categoria, pode
ser utilizado o aeromodelo com motor, com elástico ou sem propulsão própria.
O Aeromodelismo no Brasil:
Sem dados históricos precisos, sabe-se que em 1936 uma loja situada a
Rua Direita, a Casa Sloper vendia material de aeromodelismo.
Desde 1941, a firma Almeida & Veiga importava kits de modelos
americanos.
Em 19 de julho de 1942, foi realizado o I Campeonato Paulista de
Aeromodelismo, no Campo de Marte.
Em 17 de abril de 1943, surge a Casa Aerobrás.
O Sr. Ueno fabricou kits dos modelos Aspirante e Pernilongo, desenhados
por Afonso Arantes; o Gavião, o Extraviador 1000, desenhado por H. Miaoka e o
Cometa, desenhado por L. Giraldelli.
O campo usado para a prática do esporte ficava na Av. Rebouças, esquina
com a rua Iguatemi, hoje Faria Lima.
O primeiro clube formado pelos aeromodelistas chamava-se “Parafuso“. E
em 1945, foi realizado na várzea da Rebouças, o II Campeonato Paulista de
Aeromodelismo. A revista da época era a “Velocidade“ e trazia artigos técnicos
e matérias de aeromodelismo.
O campo da Rebouças foi-se enchendo de casas e o grupo, formado por
Afonso Arantes, Ângelo Rodrigues, Clécio D. Meneghetti, João Jaime Mônaco, H.
Miaoka, Rubens Arco e Flecha, Heder, Giraldelli, Conrado, Paulo Marques,
Felício Cavalli e Naldoni mudaram-se para o Brooklin, ao lado da Hípica
Paulista. Daí, foram para o Alto de Pinheiros, onde foram realizados vários
concursos do troféu A Gazeta para modelos a elástico.
Em 1947, surgiu o Clube “Cai-Cai“. Ernesto Conrado soltou o primeiro
planador R/C mono-canal. Nesta época, Afonso Arantes voou o primeiro U-Control
acrobacia “Mr. Damer“, no Ibirapuera e Morimoto desenhou os modelos Térmica e
Pégasus. Nesta ocasião, a revista “Ciência Ilustrada“ publicava matérias sobre
aeromodelismo.
Por volta de 1956, os aeromodelistas passaram a voar na Base Aérea de
Cumbica, pois o campo do Alto de Pinheiros foi tomado por casas.
Em 1959 com a Associação Brasileira de Aeromodelismo, já fundada,
surgiram eventos importantes: I Campeonato Brasileiro de Aeromodelismo e a
participação de brasileiros no I Campeonato Sul-Americano, tendo como vencedor
nas categorias planadores A2 e motor FAI, Paulo Marques. No Ibirapuera, João
Jaime Mônaco consegue a primeira pista oficial de U-Control com alambrado e
asfalto.
Em 1970, surgiu o clube de vôo livre “Aerobu“. Outro impulso importante
ocorreu nesta época: a introdução dos transistores, chips e circuitos impressos
nos transmissores de rádio. Barateou-os de tal forma que os praticantes de
rádio-controle começaram a crescer em todo o mundo.
Em 1975, o primeiro brasileiro a participar de um Campeonato Mundial de
motor FAI, Eolo Carlini, classificou-se em “fly-off“, entre os melhores do
mundo. Em 1987, graças aos esforços de Walter Nutini, o aeromodelismo foi
reconhecido como esporte no Brasil, na gestão de Vitor Garutti.
Em 1996, a delegação brasileira de aeromodelismo
Vôo Circular Controlado, consegue o 6º lugar no Campeonato Mundial da Suécia e
novamente em 1998, desta vez na Ucrânia. Luiz Eduardo Mei consegue o recorde
brasileiro e sul-americano em Velocidade, voando a 294 km/h.
Por Helton Rocha.
Colaboração Emanoel Lucas.
Foto/Arquivo Pessoal do Atleta.
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